sábado, 25 de fevereiro de 2017

Metodologia em Ensino de Geografia (2ª aula)

Iniciámos a aula com a escolha dos textos para a recensão de trabalho de campo em geografia, ficando com o texto de Patrick Bailey - Trabajo de Campo.
De seguida passámos para uma síntese da aula anterior, retomando o tema da evolução do ensino de geografia em Portugal.
No positivismo corográfico - ligado às coress -  (1950/1894-5):
Colégio das missões (geografia das missões/missionária) - Cernache do Bonjardim - Sertã
Altura dos descobrimentos - cartografia/cosmografia
Iluminismo tardio (1ª metade século XIX) escritores escolares:
- Frei José de Sagra Família (Universidade de Coimbra, 1830): Descrição por continentes e países em tabelas;   
- Casado Giraldes (1826): Liberal, cônsul em Paris. Dá maior atenção a Portugal. Justifica-se em rodapé… “Esta é a nossa pátria”  (escrito e publicado em Paris para a mocidade portuguesa).



O professor trouxe o quadro de António Manuel Ferreira Deusdado (1858-1918) para a sala de aula e estivemos a falar um pouco da importância dele na geografia. Ele foi um pedagogo e pedagogista, filósofo, pensador, escritor e publicista português, que se notabilizou pela publicação da Revista de Educação e Ensino, na qual pugnou pela reforma do sistema educativo, com destaque para o ensino da geografia.





Em 1835/36 existiram as primeiras reformas liberais no ensino - em 1985 institucionalizou-se o ensino da geografia:
- 7 de Setembro de 1835 Regulamento Geral da Instrução: Primária Artº 1º A Instrução Primária compreende a leitura, a escritura, e os elementos de Gramática Portuguesa, Aritmética, Desenho linear, Civilidade, Moral, Religião, direito político, e algumas noções de História, e Geografia.
- Reforma de Passos Manuel, 15 de Novembro de 1836 da instrução primária Artigo 1.º A instrução primária compreende: Parágrafo 4.º Breves noções de História, de Geografia e de Constituição;
- Instrução Secundária 17 de Novembro de 1836 Artigo 38º - A instrução secundária compreende: Parágrafo 5º - A Geografia, a Cronologia, e a História.
O primeiro professor de geografia na universidade em Portugal foi Silva Teles em 1904 na universidade de Lisboa.
Como pudemos ver nos parágrafos anteriores começou a haver ensino primário e secundário de geografia antes de haver na universidade, criando uma necessidade de formar professores de Geografia.
Pai - Ensino primário e secundário
Filho - Ensino Universitário
Segunda metade do século XIX (1850/1894-95): O Positivismo Corográfico:

No início da segunda parte da aula o professor levou-nos até à entrada do IGOT onde se encontra o 1º mapa do Reino de Filipe Folque (levantamento terminado em 1865), uma das curiosidades deste mapa é que o levantamento começou por ser feito de sul para norte, fácil de perceber o porquê!


Regeneração de Fontes Pereira de Melo:
- Desenvolvimento interno – agricultura e transportes; 
- Consolidação o Império – enviar colonos.
Existe uma expansão do conhecimento do território português: Filipe Folque e seus colaboradores (geologia, relevo, clima…).
João Félix Pereira (1850): Corografia Portuguesa - A geografia da nossa pátria é a que mais nos interessa.
A segunda metade do século XIX é marcada por diversos acontecimentos:
- levantamento do território (mapa 1865);
- publicações estatísticas (1875);
- regeneração Fontes Pereira de Melo (período de alguma estabilidade);
- Caminho de ferro Lisboa - Carregado (1856) - símbolo da modernidade;
- Positivismo - explosão de informação (manuais grossos com muita informação).

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Trabalho de Campo em Geografia (2ª aula)

Iniciámos a aula com a continuação da Rede de Formação Inicial.
Depois disso, retomamos a análise do texto do professor Sérgio Claudino O Trabalho de Campo em Geografia onde vimos que o trabalho de campo:
- concretiza as aprendizagens teóricas;
- tem um papel motivador;
- desenvolve as capacidades e atitudes de observação;
- competência de observação;
- enriquece o vocabulário geográfico;
- complexidade vs simplificação didáctica;
- inter-relação dos fenómenos físicos e humanos;
- melhora a relação professor-aluno (socialização);
- dimensão lúdica.

A competência aparece no ensino profissional e vem para o ensino obrigatório/geral. É um conceito geral abrangente: pessoa competente. É um saber em acção, ou seja, um saber em uso.
O objectivo é diferente de competência. A competência é a habilidade de poder atingir o objectivo (ser capaz de e saber fazer).
Em 2001 começou o ensino por competências (abrangente) - conhecimentos + capacidades + atitudes e valores.
                           - conhecimento
Aprendizagem:  - capacidades - saber fazer
                          - atitudes e valores - saber ser (é aqui que os alunos se diferem)

Escola Regional Francesa - interligação e inter-relação dos fenómenos físicos e humanos. 
ex: Orlando Ribeiro

Houve um pequeno debate (simulação) onde a turma foi dívida ao meio onde metade tinha de defender que a saída de campo tem dimensão lúdica e a outra metade que não tem dimensão lúdica. Das conclusões tiradas a mais importante da dimensão lúdica da saída de campo é que é um espaço de convívio entre professores e alunos.

Outro ponto que estivemos a observar foram os títulos escolhidos pelo professor para cada fase do texto, onde nos explicou que os títulos devem ter sempre uma ideia chave (ex: o contacto com a paisagem e o contacto com a realidade - título não consegue abranger tudo mas tem uma ideia chave).
Depois a turma foi dividida dois a dois para analisar os restantes pontos do texto:
1.1. Os itinerários permitem a exploração do meio local; 
1.2. As visitas de estudo devem ser cuidadosamente preparadas;
1.2.1. As autarquias e as empresas são recursos a mobilizar;
1.2.2. As visitas de estudo valem a pena!
As ideias chave que retirámos foram que o itinerário - percurso no meio local (função de redescoberta), a autonomia progressiva tem duas fases: 1ª orientada pelo professor e a 2ª autonomia do aluno. As visitas de estudo (implicam deslocações) deslocações a áreas mais afastadas, número reduzido de locais a visitar (ter tempo contado), evitar o cansaço dos alunos (período de actividades mais pequeno do que a deslocação), é necessário a elaboração de um guião - preparação do professor (ida ao local antes, ver bibliografia, etc), ou seja, é necessário um trabalho prévio. As visitas de estudo não devem durar mais de um dia.
"Por tudo, as visitas de estudo valem a pena!"  
No final da aula ainda vimos a notícia sobre a aprovação do currículo flexível já no próximo ano.
Fonte: Diário de Notícias - 11/02/2017
(http://www.dn.pt/portugal/interior/curriculos-flexiveis-nos-ciclos-iniciais-de-ensino-ja-no-proximo-ano-5661968.html)

A última actividade da aula foi sobre a recensão crítica, mais propriamente da escolha de textos (se tínhamos encontrado algum texto para ler e analisar).

  





segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Iniciação à Prática Profissional I (2ª aula)

Iniciámos a segunda aula com a reflexão sobre o seminário (Seminário Luso-Espanhol Projecto Nos Propomos! - Proyecto Nosotros Proponemos!) que decorreu sábado passado (http://geografiacomdaniela.blogspot.pt/2017/02/seminario-luso-espanhol-projecto-nos.html). Onde o professor se mostrou muito contente, em geral as apresentações foram boas havendo sete em espanhol e apenas duas em português. Os alunos divertiram-se e quem assistiu também.
O segundo ponto da aula foi a discussão do estudo de caso no 11º ano (obrigatório) que segundo o programa de Geografia A deveria ter certa de 12 aulas previstas. O problema é que em muitas escolas arriscando mesmo a dizer, a maioria não o faz. 
Isto deve-se porque no 11º ano os alunos tem exame final (nacional) do conteúdo leccionado em Geografia A (10º e 11º ano) e nunca saiu nenhuma questão sobre o estudo de caso. Então como não é "conteúdo" para exame o que muitos professores optam é não o fazer. 
O que realmente é uma pena, uma vez que o estudo de caso seria uma óptima actividade de trabalho de campo e uma forma dos alunos desenvolverem as suas competências.
O terceiro ponto foi a continuação da Rede de Formação Inicial onde o meu orientador cooperante será o professor Miguel Ângelo Ribeiro Pestana (Colégio São Tomás de Aquino) e a professora Ana Isabel Mendes (Escola Secundária Rainha D. Leonor). 
O quarto ponto da aula foi a discussão das fases da aula de geografia, onde o professor começou por perguntar a nossa ideia e a escrever no quadro o que íamos dizendo. Como podemos ver na imagem (não muito bem) houve duas opiniões diferentes sobre as fases da aula onde o Francisco apoiado pela maioria dos alunos disse que a aula estaria dividida em 4 fases enquanto a Cíntia apoiada por mim disse que tinha 5 fases.
O certo é que o professor simplificou as fases da aula para somente três ou seja, o princípio, meio e fim. 
Na 1ª fase a aula tem de ter uma introdução que marca o inicio da aula como por exemplo dialogar um pouco com os alunos, fazendo uma recapitulação (momento de avaliar o que os alunos aprenderam na aula anterior) e servir de motivação (ex: trazer uma notícia - exemplo prático do que estamos a explorar); colocar uma ou duas questões no inicio e a aula no seu decorrer deve tentar responder a estas perguntas. Nesta altura os alunos já devem ter todos os recursos necessários para a aula (estojo, caderno diário, manual, etc.). 
Na 2ª fase é quando decorre o desenvolvimento/meio.
Na 3ª fase é quando se faz a conclusão, onde se responde às questões iniciais e se pode fazer uma síntese da aula e momento de avaliação.
Algumas notas tiradas ao longo da aula:
- não se deve utilizar a palavra expor quando se falam de aulas porque está subjacente que o professor fala e o aluno só houve, não havendo participação por parte do aluno;
- utilizar mais a palavra explorar (ex: criação de debates) que mostra a ligação entre o professor-aluno;
- não se deve distinguir os alunos, os professores não podem ensinar só para os interessados mas sim para todos os alunos;
Sumário (pouco legível)
- temos de ter noção do tempo da aula, quando a campainha toca a aula já tem de estar terminada.
Terminámos a aula escrevendo o sumário (uma forma de fazer uma síntese do que foi falado durante toda a aula):
   - Balanço do Seminário Luso-Espanhol do projecto "Nos Propomos" do maior entusiasmo dos mais jovens à dificuldade de compreensão das apresentações.
   - As rotinas escolares: as ausências de avaliação e não implementação do estudo de caso.
   - A Rede de Formação Inicial.
   - As ideias prévias sobre as fases da aula.



domingo, 19 de fevereiro de 2017

Seminário Luso-Espanhol Projecto Nos Propomos! - Proyecto Nosotros Proponemos!

Ontem, o IGOT recebeu o Seminário Luso-Espanhol do Projecto Nos Propomos, onde podemos ver a apresentação de 9 trabalhos, sendo 7 de alunos espanhóis.

Na mesa de abertura tínhamos o Prof. José Luís Zêzere, Vice-Presidente do IGOT, a Dra. Luísa Amaral representante do Ministério da Educação e o Dr. Carlos Manuel Castro do Município de Lisboa, o coordenador do Projeto, Prof. Sérgio Claudino (docente do IGOT) e de Espanha a coordenadora da Universidad de Castilla-La Mancha, María Ángeles Rodríguez.
Começaram depois as apresentações dos alunos do primário, onde pudemos ver quatro apresentações. O à vontade das crianças foi notável, não tinham vergonha e falavam muito bem. Até um mini-teatro alguns fizeram.
CEIP Carlos Vazquez. El Arco del Torreón.
CEIP Cristóbal Colón. Una granja más segura. 
CEIP Ferroviário. Arreglo del Parque Gasset
CEIP Pio XII. Todod somos responsables.
Terminaram assim as apresentações do primário, com um pequeno corajoso que veio de Espanha sem os colegas para apresentar o seu projecto. Como foram quatro apresentações em espanhol houve uma  pequena mudança na programação e começámos as apresentações do secundário com alunos portugueses.
Colégio de Santa Doroteia. Observatório de aviões.
Colegio Nuestra Señora del Prado (Marianistas). Nosotros transportamos.
Colégio San José. Camino a lo desconocido. Teenart.
Colégio de Santa Doroteia. Aproveitamento do espaço de um antigo hospital
Colegio IES Hernán Pérez del Pulgar. Antigua caseta del Ferrocarril
E assim, terminámos este seminário onde não poderia faltar a fotografia de grupo que une alunos e professores portugueses e espanhóis. Foi sem dúvida um sucesso que se deve repetir!!


Metodologia do Ensino de Geografia (1ª aula)

Iniciámos a aula com a continuação da elaboração da Rede de Formação Inicial (escolha das escolas).
De seguida o professor mostrou-nos a apresentação de um trabalho do Projecto Nós Propomos, que será realizada no próximo sábado no Seminário Luso-Espanhol "Cidadania e Inovação na Educação Geográfica 2016-2017: Renovação do Espaço do Antigo Hospital de Arroios" realizado por alunos do 11º ano do Colégio de Santa Doroteia. Onde o professor nos chamou a atenção para alguns pontos na apresentação - apresentação desorganizada.
Outro ponto falado na aula foi que o professor na quarta-feira tinha estado na Escola Secundária Maria Amália onde houve a intervenção do Secretário de Estado da Educação sobre as desigualdades socio-económicas e o seu reflexo no insucesso escolar.
De seguida falamos sobre a aprovação do currículo flexível já no próximo ano, ou seja, 25% do currículo vai ser flexível (a questão que se coloca é como é que estes 25% vão ser distribuídos pelas diversas disciplinas - deveria ser distribuído pelas áreas disciplinares mais dinâmicas).     
Os conteúdos programáticos que iremos abordar são:
1. Didáctica e Metodologia – breve discussão conceptual. 
2. A evolução da educação geográfica em Portugal: uma perspectiva dos seus principais ciclos e mudanças de paradigma desde o século XIX aos nosso dias. 
3. As escolas francófona e anglo-saxónica de educação geográfica: princípios e práticas. 
4. Propostas metodológicas para o ensino de Geografia: 
4.1. As propostas de B. Merenne-Schoumaker, Souto Gonzáles; 
4.2. A planificação lectiva e a mobilização de diferentes recursos – análise de uma proposta. 
5. A construção da aula de Geografia: estratégias e recursos. 
6. Recursos educativos: potencialidades e limitações: 
6.1. O quadro, o caderno diário do aluno ou o portefólio; o manual escolar (breve comentário; Os recursos multimédia; os mapas, fotografias aéreas e imagens de satélite; as tecnologias de informação geográfica (TIGs) 
7. A avaliação em Geografia: 
7.1. Avaliação diagnóstica, formativa e sumativa; 
7.2. Aplicação da taxonomia de Bloom ao ensino de Geografia; 
7.3. A construção de instrumentos de avaliação (testes e fichas de auto-avaliação/orientação) e de matrizes de objectivos/conteúdos.
O método de avaliação utilizado será:
1. Um trabalho individual de planificação e construção de recursos educativos para uma sequência didáctica de cerca de 5 aulas (75%). 
2. As reflexões desenvolvidas no respectivo blogue (25%), será entregue no dia 20 de Junho.
A classificação final será ponderada pela avaliação contínua.
Resultado de imagem
Juan Amos Comenius
Depois disto, começámos por ver o significado da palavra didáctica (dia-dizer, ligada muito a comunicar, alcançar, atravessar, ver através de...).
Didáctica Magna associada ao bispo protestante Juan Amos Comenius (séc. XVII, antiga Rep. Checa) - a arte de ensinar tudo a todos (definição de didáctica).
Depois disto entrámos um pouco na história da geografia, falando de alguns acontecimentos e pessoas marcantes, onde vimos que o 1º manual foi o catecismo pois ensinava e tinha perguntas.
Isabel Alicão (Universidade de Aveiro) afirma que a didáctica estuda a forma como os jovens constroem o conhecimento e o papel dos professores e dos auxiliares de ensino nessa construção (1988).
Didáctica - mais teórica (unidade curricular do 1º semestre)
Metodologia - mais prática (unidade curricular do 2º semestre)
Alexandre Herculano afirma que a palavra nação representa uma ideia complexa mas existem três caracteres a ter em conta: raça (ligada à história), língua (ligada à língua portuguesa / português) e o território (ligado à geografia).
A geografia é bastante ideológica:
- Antigo Regime - Rei, clero, nobreza e povo (acima dele só Deus)
- Revolução Francesa - revoluções liberais
- Liberalismo - estado-nação
O iluminismo (séc. XVIII) - O iluminismo tardio (até 1850 - séc. XIX) - desenvolve-se o interesse pelo mundo.
Denis Diderot foi um filósofo e escritor francês, notável durante o iluminismo, é conhecido por ter sido o co-fundador, editor e contribuinte da Enciclopédia, com o Jean le Rond d'Alembert.
Pais putativos da geografia:
- Alexandre Humbolot (geografia geral), obra mais importante Cosmos.
- Karl Ritter (geografia regional). 
Marquês de Pombal - reforma universidade de Coimbra - promove a igualdade ex: criação da baixa (casas todas iguais)
Manuel Fernandes Tomás por muitos considerado a figura mais importante do primeiro período liberal, foi um magistrado e político vintista que se destacou na organização dos primeiros movimentos pró-liberalismo.
Guerra Civil 1828-1834
7 de Setembro de 1935 - aparecimento da geografia na escola primária - primeiras reformas liberais
Reforma de Passos Manuel - 15 de Novembro de 1836 - Geografia Novamente
Século XIX - Século da Instrução
Terminamos a aula com a confirmação da visita ao Colégio Vasco da Gama no dia 8 de Março.


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Trabalho de Campo em Geografia (1ª aula)

A aula começou com a apresentação do programa, avaliação da unidade curricular e com datas e informações importantes.
                                        Os conteúdos programáticos que iremos abordar são:
1.O trabalho de campo em Geografia: diferentes concepções e perspectivas metodológicas. 
2. O trabalho de campo nos currículos portugueses de Geografia. 
3. Várias modalidades de trabalho de campo.
4. A planificação do trabalho de campo. 
5. A construção de um guião de trabalho de campo. 
6. A avaliação do trabalho de campo. 
O método de avaliação será:
1. Recensão Crítica (individual) vale 25% da nota final.
2. Elaboração de uma proposta de planificação de trabalho de campo, devidamente fundamentada, construção dos documentos respectivos (incluindo um guião de trabalho de campo) vale 50% da nota final (em grupo de três elementos).
3. Criação de um blogue, onde se faz um registo crítico das aulas (individual) e vale 25% da nota final.
O professor quer que a nossa recensão (1º trabalho para avaliação) seja colocada no GEOFORO, mostrando-nos um exemplo que está lá sobre as saídas de campo e visitas de estudo:
- O GEOFORO – Foro Iberocamericano de Educação, Geografia e Sociedade.
- Foro 21- Saídas de Campo e Visitas de Estudo.
http://geoforoforo2.blogspot.pt/2015/02/foro-21-las-salidas-de-campoa-visitas.html
Datas importantes:
1. Entrega da Recensão Crítica no dia 14 de Março e a sua apresentação no dia 21 de Março.
2. Entrega da elaboração da proposta de planificação de trabalho de campo no dia 30 de Maio.
3. Dia 2 de Maio é dia do Projecto Nós Propomos e por isso não há aula na sala de aula mas sim durante o dia todo no IGOT, a ver as várias apresentações dos projectos desenvolvidos nas escolas ao longo deste ano.
De seguida passamos para uma parte mais prática onde escrevemos no quadro as nossas experiências de trabalho de campo enquanto alunos no ensino básico (3º ciclo) e ensino secundário.




O professor enquanto fazíamos esta actividade alertou-nos para a importância de escrever no quadro, sendo uma forma de fazer o registo de maneira a os alunos escreverem também (melhora o acompanhamento dos alunos).




No levantamento que foi feito por nós enquanto alunos no ensino básico (3º ciclo) e ensino secundário vemos que haviam poucas saídas de campo / visitas de estudo em geografia, o que nos leva a concluir que algo está errado porque devia ser das disciplina que mais promovesse as saídas de campo.
As conclusões que tirámos foram as seguintes:
A 1ª conclusão a que chegamos foi que o trabalho de campo é visto como visita de estudo, apenas duas situações em que foi feito trabalho de campo (Miguel e Dominik), ou seja, o trabalho de campo é realizado fora da área da escola, chamado de visitas de estudo;
A 2º conclusão que podemos retirar é que não é dada a devida importância ao trabalho de campo que é fundamental em geografia. 
A importância das visitas de estudo (“tradição”) no que diz respeito ao trabalho de campo, ficando muitas vezes as saídas de campo em segundo plano realizadas na área da escola (quase inexistentes).
Importância da educação geográfica que nos ajuda a inserir e intervir nos vários territórios onde habitamos; mostra-nos a importância do espaço onde vivemos, logo está directamente ligada ao trabalho de campo.
O trabalho de campo normalmente é feito fora da área da escola porquê?
- faz parte da matriz do sistema educativo;
- o meio local não está no ADN da nossa disciplina (geografia).

Em 1836 são criados os liceus em Portugal (ensino liceal), sendo o século XIX o século da instrução (acontece no estado nação) ex: Unificação da Alemanha, Itália…
A geografia era uma das disciplinas criadas desta altura, ou seja, era vista como nova.
Após um pequeno intervalo e de forma a promover o trabalho de campo, viemos à rua tirar uma fotografia em frente ao IGOT.

Como última actividade lemos o texto: Claudino, S. (1988). O Trabalho de Campo em Geografia. Apogeo, nº1, Dezembro, p. 4-7. e começámos a analisá-lo em grupo. 
As primeiras ideias retiradas foram que:
- o trabalho de campo é fundamental porque concretiza as aprendizagens teóricas; 
-é motivador (os alunos gostam de sair da rotina, do que é diferente).


terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Iniciação à Prática Profissional I (1ª aula)

Iniciámos mais um semestre, começando com Iniciação à Prática Profissional. A aula começou com a apresentação do programa, avaliação da unidade curricular, comentário ao Regulamento de Iniciação à Prática Profissional e com datas e informações importantes. Passando depois para uma parte mais prática, escolhendo dois postais turísticos e por fim escolher uma experiência boa e outra má da nossa vida escolar.
Os conteúdos programáticos que iremos abordar são:
1. A Iniciação à Prática Profissional e o seu enquadramento no Mestrado em Ensino de Geografia. 
2. O Agrupamento Escolar. Os principais instrumentos de gestão e planificação. A oferta formativa, projectos e outras actividades. Principais características dos alunos. 
3. A planificação da aula de Geografia. As fases de desenvolvimento de uma aula. 
4. A relação pedagógica, com ênfase no diálogo com os alunos. 
5. A observação na sala de aula. Actividades de pré-observação, de observação e de pós-observação. 
6. A construção de relatórios de observação. Estrutura e finalidades.
O método de avaliação utilizado será:
1. O relatório de observação das práticas escolares, tendo presente igualmente o parecer do respectivo orientador cooperante (75%). 
2. As reflexões desenvolvidas no respectivo blogue (25%). 
Escolha de dois postais:
1- Uma árvore;
2- Uma Praia.
Esta escolha de postais foi a forma de nos apresentarmos, onde dissemos o nosso nome, de onde éramos naturais e logicamente a explicação da escolha dos postais. A escolha destes dois postais foi simples de fazer, a árvore que para mim simboliza o campo, o local onde de onde sou natural e a praia pelo local que é, o lugar que transmite paz e onde se pode recarregar baterias.
Comentário ao Regulamento de Iniciação à Prática Profissional:
1. Assistir a três aulas e leccionar duas aulas no 3º ciclo do ensino básico e no ensino secundário (ao todo assistir a 6 aulas e leccionar 4).
2. No relatório final tem de haver uma breve caracterização da escola e da turma onde vamos leccionar (neste caso teremos de ter duas caracterizações uma vez que vamos a escolas diferentes).
Escolha provisória das escolas onde irei fazer IPP I:
1- Escola Secundária Rainha Dona Leonor.
2- Colégio de São Tomás de Aquino.
Datas importantes:
1- Visitar o Colégio Vasco da Gama (ainda a definir);
2- 29 de Maio não haverá aula por ser o dia do geógrafo;
3- 03 de Junho I Jornada de Mestrado em Ensino de Geografia;
4- 12 de Junho entrega do relatório individual da prática profissional.
Terminámos a aula com uma última actividade, relembrar um boa e uma má experiência vivida no ensino básico e secundário enquanto alunos, onde eu relembrei o desporto escolar (onde no 9º ano fui a Nelas jogar basquetebol a  nível nacional) como experiência positiva e como experiência negativa o que um professor de português fazia nas aulas quando os alunos estavam distraídos (atirava o apagador aos alunos).

Abstract

Chamo-me Daniela Silva, tenho 22 anos e sou licenciada em Geografia no Instituto de Geografia e Ordenamento do Território (IGOT) desde 2016. Nesse mesmo ano ingressei no mestrado em Ensino de Geografia no 3º ciclo do ensino básico e ensino secundário, também no IGOT e em parceria com o Instituto de Educação, de forma a concluir a minha formação académica na área do ensino. 
A criação deste blogue deve-se a três unidades curriculares do segundo semestre do mestrado (todas elas leccionadas pelo docente Sérgio Claudino):     
- Iniciação à Prática Profissional I;
- Trabalho de Campo em Geografia;
- Metodologia do Ensino de Geografia.
Assim sendo, todas as semanas serão colocados pelo menos três posts com as reflexões dos conhecimentos adquiridos ao longo das aulas.


 (Fonte: https://clipartfest.com/download/706500ff4904616b887ef81b485a40e70b23f710.html)