segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Iniciação à Prática Profissional I (2ª aula)

Iniciámos a segunda aula com a reflexão sobre o seminário (Seminário Luso-Espanhol Projecto Nos Propomos! - Proyecto Nosotros Proponemos!) que decorreu sábado passado (http://geografiacomdaniela.blogspot.pt/2017/02/seminario-luso-espanhol-projecto-nos.html). Onde o professor se mostrou muito contente, em geral as apresentações foram boas havendo sete em espanhol e apenas duas em português. Os alunos divertiram-se e quem assistiu também.
O segundo ponto da aula foi a discussão do estudo de caso no 11º ano (obrigatório) que segundo o programa de Geografia A deveria ter certa de 12 aulas previstas. O problema é que em muitas escolas arriscando mesmo a dizer, a maioria não o faz. 
Isto deve-se porque no 11º ano os alunos tem exame final (nacional) do conteúdo leccionado em Geografia A (10º e 11º ano) e nunca saiu nenhuma questão sobre o estudo de caso. Então como não é "conteúdo" para exame o que muitos professores optam é não o fazer. 
O que realmente é uma pena, uma vez que o estudo de caso seria uma óptima actividade de trabalho de campo e uma forma dos alunos desenvolverem as suas competências.
O terceiro ponto foi a continuação da Rede de Formação Inicial onde o meu orientador cooperante será o professor Miguel Ângelo Ribeiro Pestana (Colégio São Tomás de Aquino) e a professora Ana Isabel Mendes (Escola Secundária Rainha D. Leonor). 
O quarto ponto da aula foi a discussão das fases da aula de geografia, onde o professor começou por perguntar a nossa ideia e a escrever no quadro o que íamos dizendo. Como podemos ver na imagem (não muito bem) houve duas opiniões diferentes sobre as fases da aula onde o Francisco apoiado pela maioria dos alunos disse que a aula estaria dividida em 4 fases enquanto a Cíntia apoiada por mim disse que tinha 5 fases.
O certo é que o professor simplificou as fases da aula para somente três ou seja, o princípio, meio e fim. 
Na 1ª fase a aula tem de ter uma introdução que marca o inicio da aula como por exemplo dialogar um pouco com os alunos, fazendo uma recapitulação (momento de avaliar o que os alunos aprenderam na aula anterior) e servir de motivação (ex: trazer uma notícia - exemplo prático do que estamos a explorar); colocar uma ou duas questões no inicio e a aula no seu decorrer deve tentar responder a estas perguntas. Nesta altura os alunos já devem ter todos os recursos necessários para a aula (estojo, caderno diário, manual, etc.). 
Na 2ª fase é quando decorre o desenvolvimento/meio.
Na 3ª fase é quando se faz a conclusão, onde se responde às questões iniciais e se pode fazer uma síntese da aula e momento de avaliação.
Algumas notas tiradas ao longo da aula:
- não se deve utilizar a palavra expor quando se falam de aulas porque está subjacente que o professor fala e o aluno só houve, não havendo participação por parte do aluno;
- utilizar mais a palavra explorar (ex: criação de debates) que mostra a ligação entre o professor-aluno;
- não se deve distinguir os alunos, os professores não podem ensinar só para os interessados mas sim para todos os alunos;
Sumário (pouco legível)
- temos de ter noção do tempo da aula, quando a campainha toca a aula já tem de estar terminada.
Terminámos a aula escrevendo o sumário (uma forma de fazer uma síntese do que foi falado durante toda a aula):
   - Balanço do Seminário Luso-Espanhol do projecto "Nos Propomos" do maior entusiasmo dos mais jovens à dificuldade de compreensão das apresentações.
   - As rotinas escolares: as ausências de avaliação e não implementação do estudo de caso.
   - A Rede de Formação Inicial.
   - As ideias prévias sobre as fases da aula.



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