Iniciação à Prática Profissional I (9ª aula)

Iniciámos a aula a falar sobre o seminário nacional do projecto Nós Propomos que se vai realizar na próxima terça-feira (02-05-17).

De seguida o professor perguntou se alguém tinha alguma dúvida sobre as aulas que estamos a preparar e leccionar e a Eliana preparou para a aula dela a visualização de um vídeo e depois disso a realização de uma ficha de trabalho (com perguntas de preenchimento de espaços em branco). A questão que ela levantou foi: como faço a pergunta para preencher os espaços? De seguida, desenvolvemos algumas perguntas:

Observe atentamente, o vídeo “Portos de Portugal – horizontes 2026” do Ministério do Mar (2016) e, de seguida responda às questões abaixo enunciadas.

P: Complete os espaços em branco com a(s) palavra(s) certas.

Versão do professor.

   1. A partir da informação do Ministério do Mar, complete as seguintes afirmações:

1.1.

1.2.

1.3.

     2. Observe a figura 1. Fig. 1 – Portos Marítimos Nacionais 2017 (não colocar distribuição, localização nas legendas dos mapas porque todos os mapas mostram a distribuição e a localização dos fenómenos estudados)

     2.1.   Preencha, na tabela 1, os nomes dos portos assinalados no mapa de Portugal.

João Félix Pereira 1850 (cria o conceito Portugal Continental) – escritor de manuais “Corografia de Portugal” passa o conceito para a academia e para a sociedade.

 De seguida, começámos por falar novamente sobre o relatório final de IPP I:

(Índice do relatório de IPP I:

1. Introdução (objectivos)

2. Breve caracterização das escolas (duas)

3. Breve caracterização das turmas (duas)

4. Comentário às aulas observadas ao orientador cooperante

5. Descrição e comentário às aulas leccionadas

6. Conclusões

7. Referências)

Temos de colocar tópicos orientados, ou seja, quando as pessoas lerem os títulos de cada capítulo sabem logo o que está desenvolvido no capítulo todo, como exemplo temos: 

Breve caracterização das escolas (uma de cada vez):

- Escola de Rio Maior: uma pequena escola secundária (500 alunos) numa área urbano-rural

- Uma escola tradicional de Lisboa vs uma escola tradicional típica (escaganifobética).

 Por fim, falámos sobre as unidades curriculares do mestrado, onde os alunos falaram sobre a revisão de algumas unidades curriculares obrigatórias que em pouco ou nada nos ajudam no papel de professor. 

Metodologias do Ensino de Geografia (8ª aula)

Neste dia, eu cheguei atrasada à aula cerca de uma hora e meia porque tive um funeral à hora de almoço. Segundo os apontamentos da Eliana:
Iniciaram a aula a falar de perguntas de escolha múltipla:
- 4/5 hipóteses é o ideal;
- enunciar a forma ou a selecção da resposta;
- o enunciado da pergunta contém os elementos comuns com que se enuncia a resposta.
Ex:
(Errado)                                                                                                          (Certo)
Paris:                                                                                               Paris é a capital de:
- É a capital da França.                                                                         - França.
- É a capital da Alemanha.                                                                 - Alemanha.
- É a capital do Reino Unido.                                                            - Reino Unido.
Assinalar a resposta no final da mesma.

- Numa pergunta com 5 hipóteses de resposta, existem 4 distratores.

- Colocar a opção correcta aleatoriamente;

- As frases devem estar na afirmativa;

- Ter em atenção os advérbios de exclusividade.

- Os distratores  devem ser verossímeis; 

- Os distratores devem conter os erros habituais dos alunos;

- Deve-se solicitar a definição e não o conceito;

- Os advérbios de negação (a evitar) devem ser sublinhados / ter grafia diferente.

As vantagens destas perguntas são:

- Rapidez na correcção;

- Avaliam mais conteúdos;

- São objectivas;

- A correcção é justa, é aquela opção e mais nenhuma.

Desvantagens:

- Avaliação mais pobre;

- Não mostra as aprendizagens dos alunos (ex: vocabulário, criatividade,...);

- Elaboração destas questões é muito mais difícil. 

Exemplo de pergunta de escolha múltipla:

As formações vegetais no clima equatorial designam-se de: 

a) Floresta Galeria

b) Floresta Equatorial

c) Savana

d) Estepe

Por fim, escrevemos o sumário:

- As perguntas de escolha múltipla dever ter 4/5 questões de resposta e permitem avaliar uma grande diversidade de conteúdos.

Metodologias do Ensino de Geografia (7ª aula)

Iniciámos a aula falando de perguntas: abertas ou fechadas.

Perguntas:

- qual a diferença entre o clima húmido e o seco? (é uma pergunta que leva à produção de texto)

- dar quatro opções de escolha (é uma pergunta de selecção de resposta)

A perguntas podem ser:

- de resposta aberta;

- de resposta objectiva / fechada / só admitem uma resposta: nome, data, etc. (ex: perguntas de escolha múltipla, preenchimento de espaços / lacunas)

ex: Em que ano entrou Portugal na União Europeia? – Pergunta de produção de texto, objectiva.

Perguntas de produção de texto: (nestas perguntas tem de existir uma pergunta e uma resposta).

De seguida, cada aluno deu um exemplo de uma pergunta e depois todos juntos fizemos a correcção dessas questões (como formular correctamente as questões).

EX:         - Descreva o desenvolvimento das (principais) redes de transporte rodoviário (em Portugal desde o final do século XX). (pergunta demasiado aberta);

                - Indica algumas (duas das principais) vantagens e desvantagens da utilização do transporte rodoviário. (temos de informar os alunos quantas precisam de dizer para ter a cotação total, ter os critérios bem definidos);

                - Refere (3 das principais) áreas do globo onde predomina o clima temperado mediterrâneo. (Temos de especificar as perguntas, pedindo sempre 3 ou 4 das principais áreas de forma a não pedir todos os exemplos aos alunos);

                - Explica o fenómeno da litoralização em Portugal continental (referindo os seguintes aspectos: 3 principias factores (…)). (pergunta muito aberta, temos de colocar tópicos para orientar a resposta);

                - Descreva Problematize ou discuta o papel de Portugal na globalização. (tem de ter alguns tópicos, ou seja, tem de colocar depois de globalização o tendo em conta…);

                - Indica algumas das três das principais vantagens da adesão de Portugal à União Europeia. (temos de explicar aos alunos o que queremos, quantas vantagens precisam dizer para ter a cotação máxima, temos de ser claros);

                -Indique qual o agente erosivo mais selectivo. e Justifique porquê a sua resposta.  (não podem estar duas perguntas numa, sendo assim temos de as dividir: 1. Indique o agente erosivo mais selectivo. 1.1. Justifique a sua resposta).

Depois falámos do programa de Geografia A que foi implementado nos anos de 2004-2005 mas só foi aprovado em 2011.

Depois disso fizemos umas mudanças nas aulas:

- IPP I dia 24 de Abril passa para dia 28 de Abril das 16 às 18 horas;

- TCG dia 9 de Março passa para dia 11 de Maio das 15:30 às 17 horas e para dia 18 das 15:30 às 17 horas.

De seguida, o professor pergunta porque nunca se escreveu uma pergunta com ponto de interrogação? - a forma correcta é a que escolhemos, ou seja, começar a pergunta por um verbo, ex: em vez de colocar o verbo indica podíamos colocar quais as vantagens…, a forma mais correcta é “indica duas das principais vantagens e desvantagens da utilização do transporte rodoviário”.

Depois passámos para as perguntas de preenchimento de espaços/lacunas: (usar apenas nas fichas de aula mas nunca usar num teste):

Complete as frases seguintes relativas ao clima, colocando as palavras mais adequadas nos espaços em branco.

A (palavra feminino singular) ________ -------________ ----------. (temos de começar com a/o para não ajudar os alunos), estas perguntas:

1-      Avaliam conhecimentos mais elementares de memorização;

2-      Os espaços têm de ter todos o mesmo tamanho;

3-      É preciso ter cuidado com as correspondências garantidas.

Por último falámos das perguntas de escolha múltipla:

Nas perguntas de escolha múltipla tem de haver entre 4 a 5 respostas porque se tiver apenas 3 os alunos têm 33% de probabilidade de acertar ao responder ao acaso. Escrevemos dois exemplos de perguntas de escolha múltipla.

1.       Seleccione com x a resposta mais correcta das questões 1.1. a 1.8.

1.1. Os climas quentes localizam-se:

a) na zona temperada do hemisfério norte. ___

b) na zona quente. ___

c) na zona fria do hemisfério sul. ___

d) na zona quente do hemisfério sul. ___

1.2. As principais subdivisões dos climas quentes são:

a) equatorial, tropical e desértico quente. ___

b) temperado marítimo, temperado mediterrâneo e temperado continental. ___

c) frio subpolar e polar. ___

d) equatorial, temperado mediterrâneo e desértico quente. ___

Por fim escrevemos o sumário:

Perguntas abertas e fechadas, objectivas e não objectivas.

Perguntas de produção de texto, iniciar pelo verbo que descreve a acção, uma pergunta - uma resposta, quantificar os elementos da resposta.

As perguntas de preenchimento de lacunas avaliam conhecimentos elementares mas requerem uma construção cuidadosa.

As perguntas de escolha múltipla devem ter 4 ou 5 opções e indicar o processo de resposta.

Trabalho de Campo em Geografia (8ª aula)

Nesta aula começámos analisar guiões de visitas de estudo que o professor tinha de antigos alunos. O primeiro a ser analisado foi o guião "Outra maneira de ver... Lisboa!!!" realizado para uma visita de estudo no âmbito de geografia (11º ano) no ano de 1998, na Escola Secundária de Santo António dos Cavaleiros.

Na primeira página encontramos a capa com o eléctrico e com um título apelativo.

Na segunda página encontramos a planta da cidade de Lisboa onde têm a actividade dos alunos marcarem as paragens na mesma planta - não devemos dar documentos em aberto, ou seja, deviam ter marcado o 1º trajecto de forma os alunos seguirem o exemplo.

Na terceira página encontramos o itinerário que tem 19 paragens mais o almoço e o lanche (isto tudo em apenas 8 horas), tinham demasiadas paragens, só podiam estar 15 minutos em cada sítio.

Na quarta página encontramos um texto sobre a cidade de Lisboa (uma página de texto - deveria ter sido analisado nas aulas anteriores e não devia estar no guião guião da visita de estudo).

Na quinta página começavam as paragens (três), cada uma com um pequeno texto introdutório (dentro de caixas de texto, de forma a informação não ficar solta - aspecto positivo), um aspecto negativo é que deviam ter pelo menos uma actividade em cada paragem..

Na página seguinte tem mais 3 paragens e duas pequenas actividades na última paragem (identificar e avaliar).

Na sétima página tem apenas uma paragem e três questões, esta página tem informação desnecessária que acaba por não ser explorada. As perguntas são de caracterizar, comparar e identificar sendo que a terceira é descontextualizada.

Na oitava página tínhamos um boneco do almoço, em vez disso, deviam ter posto uma ou duas indicações para os alunos durante este tempo, de seguida tem mais uma paragem com três questões. O texto sobre esta paragem é demasiado grande e as questões que colocam não deviam ser sobre aspectos históricos e sim de observação, como a última questão.  

As páginas seguintes são a mesma coisa e sumariamente este guião é muito grande (13 páginas), o formato não é o indicado, uma vez que está a A4 e devia estar em A5 (forma de caderno). O guião tem demasiadas paragens, ao todo 19 e em cada paragem os alunos vão ficar apenas 15 minutos, nem tempo de fazer as actividades têm.

O guião que analisámos de seguida foi à descoberta de Alcochete realizado em 2014  para um 9º ano. Este guião ganha em ser em forma de caderno, uma vez que os alunos assim conseguem escrever melhor nele, o título da visita de estudo é interessante e na capa só faltam os contactos dos professores. Na segunda página encontramos as regras a cumprir  e os objectivos, onde vimos que as regras estão mal estruturadas (as colocadas no guião são evitadas) e os objectivos deviam ser menos e deviam ser melhor formulados (ex: 1º Discutir a importância que D. Manuel I teve para Alcochete, em vez de Inferir sobre a importância que D. Manuel I teve para Alcochete). Na terceira página tem informações adicionais que deviam ser chamadas de sugestões e onde diz mapa do itinerário deveria ter o mapa. Na 4ª página tem a 1ª paragem - em frente à estátua do rei D. Manuel I, esta paragem não faz grande sentido uma vez que a pergunta está relacionada com o texto que é dado aos alunos e assim a paragem não se torna funcional (não existe qualquer observação directa) - deveria ser feita nas aulas preparatórias. Nas 5ª e 6ª páginas temos a 2ª paragem - frente ribeirinha, as questões deveriam de estar numeradas, deviam ter tido mais cuidado com o português utilizado nas questões e na terceira pergunta deveria ter um texto introdutório uma vez que já se trata de outro assunto. Na 7ª página, temos a 3ª paragem - em frente à igreja da Misericórdia, onde o texto colocado é desnecessário uma vez que o texto em nada está relacionado com a questão colocada aos alunos.

Na 8ª página temos a 4ª paragem - centro da vila, onde encontramos duas fotografias e um texto demasiado grande para estar num guião. Na página seguinte, continuamos na mesma paragem mas os alunos têm de ler um texto e explorá-lo na questão que é feita, assim a paragem era boa mas foi mal explorada, uma vez que os alunos pararam só para ler. Os guiões devem ter perguntas de resposta curta e não de desenvolvimento. Na 10ª página o guião tem a 5ª paragem - museu municipal como uma pequena actividade e aqui termina o guião. Deveria ter actividades mais práticas (tirar fotografias, desenhar - desenvolver a observação directa) e no final devia ter uma ou duas questões sobre a opinião dos alunos sobre a visita de estudo. O sumário desta sessão foi:

- Análise crítica de dois guiões de trabalho de campo de Geografia.

- Os textos de carácter informativo, de alguma dimensão, devem ser explorados previamente à visita de estudo.

- A exploração de textos alusivos aos locais visitados, em si mesma, deve ser prévia à visita de estudo.  

Iniciação à Prática Profissional (8ª aula)

Iniciámos a aula com o Índice do relatório de IPP I: (onde teremos duas opções)
Opção A:
1. Introdução (objectivos)
2. Breve caracterização das escolas (duas)
3. Breve caracterização das turmas (duas)
4. Comentário às aulas observadas ao orientador cooperante
5. Descrição e comentário às aulas leccionadas
6. Conclusões
7. Referências
Opção B:
1. Introdução (objectivos)
Escola A / Escola B - fazer a mesma análise da opção A mas separadamente, ou seja, fazer tudo de uma escola e depois fazer da outra. Acabando com uma conclusão englobando as duas escolas.
Depois fizemos uma revisão das planificações a curto prazo:
No básico (3º ciclo):

Como podemos observar na tabela, colocamos o domínio e o subdomínio (se for o mesmo) no cabeçalho da planificação para não criar colunas vazias. A avaliação também pode vir no final da coluna, mais uma vez para não se tornar uma coluna vazia. Os descritores também podem ser chamados de objectivos específicos mas o termo mais correcto é descritores.

No secundário:

Neste caso, colocamos os temas e o subtema (se for o mesmo) no cabeçalho tal como na planificação do 3º ciclo de forma a não criar colunas vazias. Os conteúdos também podem ser chamados de conceitos e as experiências de aprendizagem também podem ser chamadas de estratégias/actividades. Mais uma vez, tal como na grelha de planificação de uma aula de 3º ciclo a avaliação pode vir por baixo da tabela.

De seguida, falamos da diferença entre os objectivos gerais e os objectivos específicos dando exemplos deles:

- definir latitude: objectivo específico:

- definir latitude a partir da localização de um lugar em mapas de diferentes projecções: competências.

Por fim, falámos das planificações a médio prazo, estas planificações descrevem as aulas de forma simplificada.

Dificilmente isso acontece mas se o subdomínio for o mesmo, pode passar para o cabeçalho onde está o domínio de forma a tabela não ter colunas vazias. As experiências de aprendizagem e os recursos podem ficar na mesma coluna. O número de aulas é a calendarização.   

Metodologias do Ensino de Geografia (6ª aula)

Iniciámos a aula, falando da estrutura do trabalho final desta unidade curricular que consiste na planificação de 5/6 aulas (sequência lectiva). Esta planificação terá de ter pelo menos:

1. Breve introdução das escolhas feitas;
2. Planificação de Médio Prazo;
3. Planificação individual das aulas (excepto aula do teste);
4. Teste sumativo com matriz de objectivos/conteúdos;
5. Ficha de trabalho;
6. Teste diagnóstico;
7. Apresentação de diapositivos.

Este trabalho será realizado em grupos de dois:

1. Inês + Diana - Transportes;
2. Cíntia + Miguel - Relevo/Bacia Hidrográfica;
3. Daniela + Eliana - População e Povoamento;
4. Tiago + Francisco - A Terra, Estudos e Representações;
5. Luís + José Luís - 11º ano.

O ponto seguinte da aula foi como elaborar uma ficha de trabalho: que perguntas deve ter bem como a sua estrutura. A ficha de trabalho deve ter perguntas fechadas e perguntas abertas (desenvolvimento) por esta ordem, ou seja, começa-se pelas perguntas fechadas e depois passamos para as perguntas de desenvolvimento de forma a os alunos desenvolverem o seu raciocínio e ligar os conhecimentos.

As fichas de trabalho:

• têm de ter informações;
• têm questões de exploração dessa informação;
• podem/devem remeter para outras fontes de informação (Internet ou o próprio manual) (tem de existir interactividade entre os recursos);
• não devem ter só perguntas mas também informações (gráficos, imagens, textos, etc.) e a partir destas informações colocar perguntas; 
• podem propor actividades individuais ou em grupo.

A ficha deve começar com um cabeçalho, esse cabeçalho deve conter o nome da escola, dizer mesmo ficha de trabalho e o tema a ser tratado, ter espaço para o aluno colocar o nome, número, turma e data. Devemos sempre pedir e ter lugar nas fichas que entregamos aos alunos sítio para colocar o nome deles, de forma que eles sintam pertença. Os professores também devem colocar sempre os seus nomes em todas as coisas que entregam aos seus alunos. Depois do cabeçalho devemos colocar mesmo uma linha de forma a mostrar que é a partir dali que as actividades vão começar.

Passámos depois para dois exemplos práticos de como elaborar exercícios na ficha de trabalho.

Grupo I

1. Observa atentamente a figura 1. (isto não se deve colocar nas fichas de trabalho, o que se deve colocar é uma frase introdutória antes das imagens utilizadas)

Fig. 1 Barragem do Alqueva

    

1.1. Qual o recurso energético que pode ser explorado com esta barragem?
1.2. Que actividades estão a ser desenvolvidas (nas margens) na barragem?

• Se a pergunta não for centrada na imagem, a imagem não está lá a fazer nada.
• Se colocarmos um texto, a primeira pergunta tem de ser sobre o conteúdo que está no texto.
• Podemos afirmar que é um desperdício colocar uma imagem para fazermos apenas uma pergunta.

Devido aos recursos que iremos ter na escola é preferível optar por desenhos do que por fotografias, uma vez, que no desenho irá se visualizar melhor os detalhes.

Grupo II

Fig. 2 Temperaturas médias e precipitações mensais do Alqueva  

1. Como se designa o gráfico da figura 2?
2. Qual o clima de Alqueva?
3. De acordo com o clima, qual a vegetação lá existente?
4. Quantos meses secos existem no Alqueva?
5. Qual a temperatura média mensal mais elevada?

É necessário ter cuidado com a ordem das perguntas, no exemplo anterior as perguntas estão numa ordem incorrecta, ou seja,  devíamos começar pela exploração do gráfico, logo as últimas duas perguntas deveriam ser as segundas e terceiras e só no fim de pedir uma observação aos alunos mais detalhada fazer a pergunta do clima.

Terminámos a aula escrevendo o sumário:

- A estrutura do trabalho de MEG.

- A ficha de trabalho compreende interactividade entre recursos e dinamiza o trabalho na sala de aula.

Trabalho de Campo em Geografia (7ª aula)

Começámos a aula com o professor a falar do Georg Eckert Institute, este instituto encontra-se na Alemanha e está relacionado com a criação de manuais escolares (o professor fez uma candidatura para passar algum tempo neste instituto, um dos melhores do mundo).

De seguida, voltámos para a construção de um guião de visita de estudo:

- na 1ª página ter a capa, na 2ª o nome dos participantes e nas páginas seguintes têm de ter uma breve introdução, os objectivos específicos (ter poucos e centrais, ou seja, só  os específicos de forma os alunos lerem e perceberem o que se pretende com a visita), programa (horário e pontos de passagem). 

As recomendações (estas vem no guião mas também podem vir no documento que é entregue aos pais quando lhe pedimos autorização para os filhos irem à visita de estudo):

- levar bom comportamento (este pode-se colocar ou não);

- estar atento às indicações dos professores;

- levar calçado e roupa adequados;

- levar um bloco / base para escrever + lápis ou caneta;

- farnel (almoço e lanche);

- boa disposição;

- máquina fotográfica e/ou telemóvel.

Os textos grandes devem ser falados antes da visita de estudo - ficha de trabalho de preparação para a visita de estudo - temos de guardar uma ou duas aulas antes da visita de estudo para preparar o alunos.

A visita organiza-se em paragens, depois disto fizemos um esboço:

1ª paragem: Cabo da Roca

     - Mini-texto introdutório (curiosidades, aspectos importantes/relevantes);

     - Fotografias (pode ser em banda desenhada);

   - Actividades de observação (descrever a praça, desenhar a paisagem, pedir fotografias, inquéritos aos habitantes dos locais visitados).

Temos de ter cuidado com as actividades, ou seja, devemos colocar poucas actividades de forma a não andar a correr e de forma os alunos terem tempo de responder a todas as questões.

Nas visitas de estudo, onde vão falar pessoas de fora (ex: vereador), os alunos devem preparar previamente as questões que vão colocar com os professores na sala de aula, já vai preparado e definido quem vai fazer essas questões.

Nos guiões, temos de fazer uma diferenciação entre o que o professor diz e as actividades. ou seja, podemos colocar os mini-textos dentro de caixas de forma os alunos os identificarem bem.

Em relação às perguntas, estas ao início devem ser simples e fechadas de forma a motivar os alunos e quando fazemos as perguntas temos de dar linhas para eles poderem responder.

ex: 1. Qual a data de fundação do café Estrela do Rio? (simplicidade no que se pede aos alunos)

__________________________________________________________________________________________________________________________________________ 

No final do guião, temos de colocar um espaço onde os alunos podem avaliar a visita de estudo, ou seja, colocar uma tabela ou pequenas questões como o que gostaram mais e o que gostaram menos; aspectos positivos e aspectos negativos, como avaliam o seu comportamento, o que melhoravam, etc.

No final de todas as recomendações sobre os guiões de uma visita de estudo, escolhemos os grupos e os possíveis temas da nossa visita de estudo:

- Cíntia, eu e a Eliana - Papel do Turismo na Serra da Arrábida;

- Francisco e o Tiago - Évora;

- Miguel - Multiculturalismo (Lisboa);

- Dominik e Luís - Dinâmica dos Sedimentos da Praia do Guincho; 

- José Luís - Geopatrimónio do Rio Paivô;

- Carla - não estava presente;

- Teresa - não estava presente.

A entrega do guião ficou marcada para dia 30 de Maio e as I Jornadas do Mestrado em Ensino de Geografia para os dias 8 e 9 de Junho.

Por fim escrevemos o sumário:

- O guião deve conter objectivos, programa (horário e pontos de passagem), recomendações, actividades e informações organizadas por paragens e avaliação da visita pelos alunos.

- Definição dos grupos de trabalho e temas provisórios dos guiões. 

Iniciação à Prática Profissional I (7ª aula)

Iniciámos a aula com a apresentação e explicação de uma planificação de aula elaborada pelo professor.

Ao longo da planificação fomos fazendo alguns comentários sobre a população e os recenseamentos. E fomos pondo em prática o conhecimento teórico realizado nas aulas anteriores (manual escolar - conhecimento documental, o aluno fazer perguntas - conhecimento aplicado, etc.).

Depois disto, individualmente começámos a fazer as nossas planificações (como vamos leccionar todos quase a mesmo tempo, os conteúdos que vamos leccionar serão os mesmos) e as ideias centrais tiradas são:

- na primeira aula devemos fazer uma breve apresentação (uma vez que somos novos);

-evitar a palavra análise - conceito específico;

- ter sempre o resumo da aula anterior;

- interacção com os alunos (tema: transportes e comunicações - quantas horas passam com o telemóvel + Internet);

- utilizar o estudo de caso que vem no final de cada capítulo.

-  começar os conteúdos (o que é ciberespaço?);
- enriquecer a aula com notícias de jornais;
- escrever o sumário no final da aula.
Por fim escrevemos o sumário:
Apresentação e discussão de uma proposta de planificação de uma aula pelo docente.
Apresentação de algumas propostas de planificação de aula pelos alunos.