segunda-feira, 29 de maio de 2017

Iniciação à Prática Profissional I (13ª aula e última)

Nesta aula o professor pediu para trazermos uma mini-apresentação sobre o nosso relatório final de IPP I, de forma a nos ajudar a melhorar o nosso relatório final.
Começou a Cíntia a falar da sua experiência, depois falou a Eliana, de seguida apresentei eu, fizemos uma pausa e as apresentações acabaram com o Luís, ficando a do Miguel para amanhã na aula de Trabalho de Campo em Geografia.  
O meu relatório terá esta estrutura:
1. Introdução (objectivos)
2. Breve caracterização das escolas (duas)
3. Breve caracterização das turmas (duas)
4. Comentário às aulas observadas ao orientador cooperante
5. Descrição e comentário às aulas leccionadas
6. Conclusões
7. Referências
Para se tornar mais fácil, vou analisar uma escola de cada vez, ou seja, vou caracterizar a escola, depois da turma, de seguida comento as aulas observadas nessa escola e as aulas que leccionei, e depois a outra escola (todos os passos iguais) terminando depois com uma breve conclusão.
O professor ao longo das apresentações foi chamando atenção para alguns pontos importantes para o relatório como por exemplo em que departamento é que se encontra a geografia inserida nas escolas onde tivemos a leccionar.
O professor perguntou-me o que é que me marcou mais nesta pequena experiência, e definitivamente foi quando no colégio os alunos me trataram por professora (torna-se real o tão esperado momento).
Por fim, o professor quer que demos um título apelativo ao nosso relatório final, de forma a sintetizar o que vamos desenvolver e a sua sugestão foi: "A geografia no ensino público  e no ensino privado convencional: a selecção sócio-cultural faz a diferença?".  

sábado, 27 de maio de 2017

Trabalho de Campo em Geografia (11ª aula)

Durante esta aula analisámos o texto do professor Sérgio Claudino que será publicado no final deste ano no livro: Veiga, F. H. (no prelo). O Ensino numa Escola para Todos: Teoria, Investigação e Aplicação. Lisboa: Climepsi Editores.
Educação Geográfica, Trabalho de Campo e Cidadania. O Projeto Nós Propomos! (na aula não chegámos analisar a parte do texto que fala sobre o Projeto).
Como eu e a Cíntia apresentámos este texto noutra unidade curricular, vou colocar aqui o PowerPoint, comentando cada slide com o que demos na aula. Na capa temos a nossa identificação, o título do texto e a identificação do autor (o nosso professor).

De seguida, passámos à identificação das palavras-chave do texto, o próprio professor identifica-as no texto e acrescentámos a palavra aprendizagem porque ao longo do texto o professor vincula essa ligação entre o trabalho de campo e a aprendizagem que é feita no local observado. Outro ponto neste slide, foi a colocação de uma frase de Graham Butt que mostra a importância que o trabalho de campo tem em Geografia.
Podemos encontrar no sumário do texto que o trabalho de campo deve ser encarado como construção da cidadania local.
Outro ponto é que o governo passa a governança, ou seja, nota-se uma maior participação das populações nas tomadas de decisões públicas (tratar os assuntos públicos de forma transparente).
O professor no texto fala do importante estímulo ao trabalho de parceria entre alunos e favorece a aproximação e o diálogo entre professores e alunos (experiências mais motivadoras e marcantes).
O trabalho de campo deve ser multidisciplinar ou interdisciplinar.
Devemos ter em conta a recolha directa, ou seja, devemos ir aos locais e falar com as pessoas (encontra-se na própria definição de trabalho de campo "nos lugares e com as pessoas").
A definição de trabalho de campo tem a preocupação de dizer que o trabalho de campo não acaba no local, ou seja, existem depois actividades para fazer nas aulas.
A definição do professor é diferente de outras definições: trabalho de campo só fora da sala de aula (Boyle e Kinder).
Na fase de preparação tem de haver uma relação estreita com a pesquisa documental (trabalho de campo é visto como ilustração do que está nos manuais escolares, isso não é verdade!! o trabalho de campo não é apenas para os alunos verem o que se dá na sala de aula mas sim o trabalho de campo tem objectivos próprios de aprendizagem - não se limita a ilustrar).
A geografia estuda as sociedades nos territórios, a diferentes escalas e os professores de geografia gostam de a definir como “uma janela sobre o mundo” - trabalho realizado fora da sala de aula - desenvolve-se através da observação directa.
O trabalho de campo deve ser visto de forma:
          -Multidisciplinar - as disciplinas trabalham entre si mas mantém a sua individualidade;
    -Interdisciplinar- as disciplinas trabalham entre si e têm a mesma finalidade (as duas trabalham para o mesmo).

A escola é cada vez mais chamada a participar na socialização dos jovens.
A lei de bases valoriza mas (crítica) não estão relacionadas com o ensino secundário (tem de se formar cidadãos autónomos e solidários - embora não estejam directamente referenciados no ensino secundário).
A educação para a cidadania:
      -ignorada nas metas curriculares;-promovida no programa de geografia A (ensino secundário), pode ser vista como a grande finalidade.
O governo passa a governança, ou seja, mais participação das populações nas tomadas de decisão públicas.
Assiste-se a uma desvalorização sistemática do contributo da escola para a governança - este texto é escrito neste sentido (Projeto nós Propomos!).

O professor fala do Coménio, pai da geografia local.
A observação local constitui a base da aprendizagem, valorizando-se só depois a memorização da informação.
Apresenta também as duas grandes escolas que influenciam Portugal: a escola francófona e anglo-saxónica.

Na escola francófona o trabalho de campo é desvalorizado, tendo apenas um valor ilustrativo das coisas que estão nos manuais escolares. As escalas valorizadas são a escala mundial e nacional e as actividades realizadas na sala de aula são meramente trabalho documental.  
A escola anglo-saxónica centra-se na escala local, no desenvolvimento de competências práticas.
É nesta escola que o Fieldwork ou trabalho de campo se desenvolve: tradição como um componente da educação geográfica (Biddulph et al., 2015 ).

As crianças devem explorar o meio local (Walford,2001).
Existe um grande problema nas escolas portuguesas: a quase ausência de visitas de estudo e muito menos trabalho de campo. 
Mais facilmente um aluno português de geografia realiza uma visita de estudo do que trabalho de campo na sua área de residência, o que seria mais fácil de se fazer.
O próprio Estatuto do Aluno e da Ética Escolar refere a visita de estudo e, não, outras modalidades de trabalho de campo.
As avaliações externas do Ministério da Educação, não contemplam a resolução de situações-problema desenvolvidas em trabalho de campo, o que reforça o seu carácter secundário no currículo.
Vários documentos de orientação nas escolas falam apenas de visitas de estudo não de trabalho de campo.
Uma crítica às escolas nacionais: “as aprendizagens desenvolvem-se nas salas de aula e em torno dos manuais escolares e o trabalho de campo surge como algo excepcional, que perturba, na prática, o quotidiano escolar”.
Exemplo do perigo das visitas de estudo: Manuel António Deusdado atirou-se às águas do mar para salvar um aluno que caiu durante uma visita de estudo pelo litoral (muitos professores não estão para correr estes riscos).
Como podemos ver, por todo o país fazem-se poucas visitas de estudo e cada vez menos trabalho de campo, daí a criação do projecto nós propomos!, direccionado inicialmente para o estudo de caso do 11º ano. 
Por fim, escrevemos o sumário:
- Análise do texto de Sérgio Claudino sobre trabalho de campo: o trabalho de campo não deve constituir um fim em si mesmo mas constituir um projeto educativo de desenvolvimento de competências ao serviço da cidadania.
Por último tivemos um lanche:

Visita de Estudo a Setúbal

Na passada quinta-feira (25 de Maio), eu, a Cíntia e a Eliana fomos a Setúbal explorar um pouco a cidade para desenvolver o nosso guião de visita de estudo.
Quando chegámos dirigimo-nos a um posto de turismo para pedir algumas indicações, onde a  senhora foi muito simpática e até nos deu alguns folhetos (inclusive o mapa de Setúbal).
De seguida fomos à lota, quando chegámos ao local já estava a ser tudo lavado (por voltas das 10h30m), falámos com uma senhora que estava a lavar o chão e disse-nos que estavam abertos desde as 22 horas (quando o peixe começa a chegar). Estão em instalações provisórias enquanto fazem obras nas principais.
Também passámos pelo porto de Setúbal, onde vimos alguns barcos e pescadores (de cana), ainda falámos com uma ou duas pessoas sobre esta actividade (onde era a lota?; e como funcionava). Depois de algumas conversas e fotografias fomos a pé até ao "grande" mercado de Setúbal "Mercado do Livramento".


Dentro do mercado, pudemos ver diversas espécies de peixes, todos bem fresquinhos. A Cíntia perguntou a uma das senhoras que estava na banca do peixe se ele era todo de Setúbal e a senhora disse que não, que vinha de Setúbal, Sesimbra, Peniche, etc. Depois de muitas fotografias aos peixes, voltámos ao campo e dirigimo-nos para o Museu do Trabalho.











No Museu do Trabalho, toda a nossa visita idealizada ganhou forma, ou seja, falámos com duas senhoras do departamento educativo que nos receberam muito bem. Elas realizam visitas de estudo aos locais que nós queríamos visitar com os alunos, ou seja, começamos na lota e vamos até ao mercado (da parte da manhã) e acabamos no Museu do Trabalho Michel Giacometti onde visitaremos a indústria conserveira (da parte da tarde). Durante a hora de almoço os alunos irão estar na avenida principal de Setúbal onde poderão realizar a actividade de tirar foto à ementa dos restaurantes (e onde terão o tão esperado McDonald para o almoço deles). Como título para a visita ficou "Da lota à lata", ou seja, os alunos irão neste dia acompanhar todo o processo que o peixe fazia antigamente, desde a chegada à lota até chegar à fábrica de conservas.


quarta-feira, 24 de maio de 2017

Iniciação à Prática Profissional I (12ª aula)

Por motivos pessoais, só consegui chegar a Lisboa depois da aula terminar.
O Francisco e o José Luís por gentileza enviaram-nos para o mail a planificação a médio prazo que realizaram durante a aula.

 Esta já tinha sido feita na aula anterior.



O sumário desta aula foi:
- Planificação a médio prazo de três aulas do 7º ano: devemos alterar e adaptar os objectivos de acordo com uma leitura crítica dos programas. 
- A planificação de longo prazo: identificação dos principais conteúdos, actividades e calendarização. 
Para a próxima aula teremos de fazer uma mini-apresentação (10-15 minutos): uma síntese dos aspectos que iremos focar no relatório final de IPP I.

sábado, 20 de maio de 2017

Metodologias do Ensino de Geografia (11ª aula)

Iniciámos a aula com a confirmação que na próxima semana não haverá aula.
De seguida, voltámos a falar da taxonomia de Bloom, que tem três domínios: afectivo (sentimentos), psicomotor (físico e psicológico), cognitivo (é o que nós vamos debruçar).
O domínio cognitivo está dividido em seis categorias. Temos as antigas e as novas categorias (revisão da primeira) embora que as primeiras sejam as mais correctas:
1.Conhecimento - Lembrar
2. Compreensão - Entender
3. Aplicação - Aplicar
4. Análise - Analisar
5. Síntese - Sintetizar
6. Avaliação - Criar
Perguntas de aquisição 
de conhecimentos: (não 
podemos construir 
uma definição, são
perguntas de memorização).
Exemplo de uma pergunta de
aquisição de conhecimento:
     1.       Diga o que entende por
      desertificação.
R: Para mim a desertificação
é a multiplicação de
nascentes de água.
Não podemos fazer este tipo
de perguntas porque os
alunos podem dar a opinião
deles e assim não haveriam
respostas erradas.
Correcção: Defina desertificação.
Perguntas de compreensão 
(relacionado com perguntas de interpretação): 
      1.       Analise o quadro seguinte e indique o número de nascimentos em 2011.
Correcção: 1. Observe o quadro da figura 1.
1.1. Indique o nº de nascimentos em 2011.
      2.       Observe o mapa da distribuição da população à escala mundial e indique os
focos populacionais.
Correcção: 2. Observe a distribuição da população à escala mundial (fig.2).
2.1. Indique os principais focos principais.
Perguntas de Aplicação (vai buscar os conhecimentos prévios para explicar uma situação
relativamente nova):
2.2. Justifica a localização dos principais focos populacionais.
Estas três categorias são as mais utilizadas nos dias de hoje nas escolas.
Perguntas de Análise (vai além da mera descrição):
Pergunta: 1. Observa os principais fluxos migratórios (mapa 1).
      1.1. Identifica os principais centros de origem dos fluxos e os destinos dos mesmos.
      1.2. Identifica agora, as relações de dependência que se estabelecem à escala mundial.
Perguntas de Síntese (exige uma grande criatividade):
      1.       Desenhar / completar a ocupação de um território num mapa.
      2.       Construir um vídeo sobre a fome no mundo.
      3.       Pedir aos alunos para escreverem três perguntas que possam vir no teste.
Perguntas de Avaliação (vai buscar mesmo a opinião dos alunos mas de forma
fundamentada):
      1.       Pronuncie-se de forma fundamentada sobre as relações de dependência económica
entre o norte e sul.
De seguida, o professor mostrou-nos um texto brasileiro que faz uma síntese muito boa sobre estes tipos de perguntas, ou seja, dá-nos a definição de cada categoria e ainda nos dá um lista de verbos que podem nos ajudar a identificar as categorias.










De seguida,  construímos uma matriz de objectivos e conteúdos, muito útil para quando estamos a fazer um teste e a fazer a cotação das questões, pois conseguimos logo ter uma noção do que está a ter menos e mais peso. Onde o professor disse que a aquisição e a compreensão devem ter no total 60% da cotação e que as restantes perguntas terem 40%.

Por último escrevemos o sumário:
A Taxonomia de Bloom e a construção de matrizes. 
- No ensino básico, aplica-se, principalmente, perguntas de aquisição, compreensão e de aplicação, tendo os dois primeiros objetivos cerca de 60% da cotação.
- A matriz ajuda a identificar os objetivos e conteúdos mais valorizados e a reajustar as cotações.




Trabalho de Campo em Geografia (9ª aula)

Esta aula deveria ter sido no dia 9 de maio mas como o professor ia estar de manhã em Coimbra, para não andar a correr passámo-la para dois dias (11 e 18 de maio - uma hora e meia cada dia).
No dia 11 de maio analisámos um guião de visita de estudo e também falámos um pouco sobre o nossa visita e a elaboração do nosso guião (decisão final do local e começar a traçar o trajecto da viagem).
O guião analisado foi "Conhecer a Costa da Caparica", realizado em 2006 na Escola Secundária Emídio Navarro para alunos do 7º ano, após a análise do mesmo temos de assumir que o guião foi entregue aos alunos na véspera uma vez que tem recomendações que devem ser dadas antes da visita de estudo.
Na 1ª página tem a capa (bem construída): nome da escola, título, ano e turma e data falta o nome e os contactos dos professores e a disciplina que realiza esta visita de estudo.
Na contra capa tem um aspecto muito positivo pois tem lugar para os alunos colocarem o nome de forma a tornarem o caderno seu.
Um ponto negativo, faltam os nomes de todos os participantes na visita (alunos e professores).
Na 2ª página encontramos uma síntese sobre o litoral. O texto não está pesado mas poderia ser dado num documento prévio nas aulas (quando se prepara a visita de estudo com os alunos) - os textos maiores sobre o que vamos ver devem ser todos dados antecipadamente, nas aulas preparatórias.
Na 3ª página temos as orientações, o percurso, o material necessário e as regras de trabalho. Na minha opinião a 2ª página devia trocar com a 3ª página. Os objectivos são muito bonitos mas não são significativos para os alunos. Em relação às regras de trabalho colocar algumas relativamente importantes como seguirem as orientações dos professores, seguirem o percurso indicado, etc. 
A partir da 4ª página começam as paragens, com algumas perguntas. A partir da pergunta 4.3. deveriam ter colocado coloca um x na opção correta e não deviam repetir isso em todas as questões (acaba por cair no ridículo estar sempre a dizer o mesmo). Não se percebe qual o objectivo da pergunta 7.3. (as fotografias vão servir para quê?). Na questão 7.4. nota-se que o guião é mal pensado uma vez realizado no final de visita de estudo (deviam ter especificado o que queriam no esboço.)
Encontra-se mal organizado, uma vez que não está organizado pelas paragens (por exemplo: não falam da cidade).
A legenda que escolheram para o mapa não é a melhor, é a localização absoluta de quê?!
As paragens deviam ser mais perceptíveis, e o que se esperava delas também.
Um aspecto positivo é ter um espaço para os alunos avaliarem a visita de estudo.   
Mesmo assim, globalmente, este é o melhor guião que analisámos.
Depois desta análise o professor disse que no dia 18 (uma semana depois) íamos fazer uma pré-apresentação da visita de estudo que estamos a preparar.
Por último escrevemos o sumário:
- Comentário de um guião de visita de estudo à costa da Caparica: aspectos positivos e negativos.
- Ponto de situação dos trabalhos de grupo.
No final desta aula ainda escrevemos o sumário de MEG e apontámos uma vez mais as datas de entrega dos trabalhos:
- Guião da  visita de estudo (5 de Junho);
- Trabalho MEG (20 de Junho);
- Relatório de IPP I (30 de Junho).

Na segunda parte da aula (dia 18 de maio) vimos a apresentação do Miguel, onde nos mostra as suas ideias prévias para o guião da visita de estudo. Durante a sua apresentação o professor foi dando algumas orientações de forma a melhorar o trabalho, excelente apresentação das suas ideias - o Miguel está no bom caminho!
Aspectos que devemos ter em conta:
- Qual o percurso e quais as paragens;
- Que perguntas fazemos nas paragens;
- Fazer uma apresentação sobre a visita (pedir para tirar fotografias durante a visita - tem de dar um título à fotografia);
- Pedir um relatório, um poster; 
- Colocar no guião a paragem para o almoço/lanche/casa de banho e a avaliação da visita de estudo.
No pré-guião temos de dizer aos alunos qual a actividade que vão fazer (relatório, poster, apresentação) para eles durante a visita já irem preparando as coisas.
Em caso de apresentação temos de dar actividades enquanto um grupo apresenta, ou seja, para não estarem só a olhar e ficar alguma coisa de cada apresentação (uma imagem que lhes despertou atenção, dar um título à apresentação dos colegas).
Marcar num mapa mundo as pessoas que os colegas entrevistaram durante a visita. 
Por último escrevemos o sumário:
- Discussão da apresentação do Miguel relativa a uma visita à Mouraria.


quarta-feira, 17 de maio de 2017

Iniciação à Prática Profissional I (11ª aula)

Iniciámos a aula a falar sobre algumas alterações nas aulas na próxima semana (será falado melhor na aula de MEG, quinta-feira).
De seguida, o professor escreveu no quadro que o relatório de IPP I é muito importante, pois será nesse momento que o professor irá avaliar o nosso desempenho nas escolas.
Outro ponto que falámos foi sobre o texto que o professor escreveu “Educação Geográfica, Trabalho de Campo e Cidadania” que eu e a Cíntia vamos apresentar noutra unidade curricular Processo Educativo – Desenvolvimento e Aprendizagem (PEDA).
De seguida, falámos sobre o blogue (o professor este fim-de-semana começou a ver o meu), gostando dos recursos que utilizei (fotografias).
Por fim, realizámos em grupo uma planificação de médio prazo, onde iremos planear 5 a 6 aulas. O professor entregou uma ficha (a que se encontra do lado esquerdo) onde no cabeçalho tínhamos  de colocar o domínio e o subdomínio. Depois na tabela temos seis colunas: Objectivos Gerais, Descritores/ Objectivos Específicos, Conteúdos, Experiências de Aprendizagem, Nº de Aulas/Calendarização e Avaliação. 
Como podemos observar na tabela, uma planificação a médio prazo ainda demora a ser feita, numa hora e meia de aula apenas conseguimos planear duas aulas e não estão completas. 
Enquanto íamos preenchendo a planificação o professor ia chamando atenção para algumas coisas: 
- no teste diagnóstico podemos e devemos colocar questões sobre o interesse dos alunos, ou seja, qual o interesse maior deles (qual o conteúdo que mais gostam), quais as disciplinas preferidas, quais os métodos (actividades) que gostam mais - estas perguntas são de carácter diagnóstico;
- vimos que existem três tipos de avaliação: diagnostica, formativa e sumativa;
- Escola Ecológica (defende que a geografia estuda a relação entre o Homem e o meio - entre a sociedade e a natureza): determinista (o meio determina o Homem) e possibilista (o Homem e o meio influenciam-se mutuamente), ex: Orlando Ribeiro.

Por último, o professor desenhou no quadro um esboço de um possível exercício para realizar com os alunos,pois enquanto estávamos a a fazer a planificação ninguém falou do planeamento que está nas metas curriculares, e com este simples exercício conseguimos colocar os alunos a pensar. Os alunos têm várias características do relevo e têm de definir a localização de um miradouro, um parque, habitações e o professor Sérgio Claudino!!

Na última hora da aula, tivemos o privilégio de ouvir o Glauber Barros falar de duas experiências que teve enquanto professor no Brasil. Entre 2011 a 2013 o Glauber foi professor no ensino superior (Universidade do Estado da Bahia) e ensino técnico profissional (Instituto Federal da Bahia), nesta última foi onde ele desenvolveu as duas práticas que nos veio mostrar. Estas duas práticas foram inscritas no prémio Melhores Experiências de Professores de Geografia do Mundo.
A primeira actividade que foi desenvolvida foi a criação de banda desenhada sobre o papel da mulher no Brasil, isto porque muitas alunas sentiam-se descriminadas tanto pelos colegas como pelos professores. O Glauber conseguiu excelentes resultados e no final as alunas já não tinham queixas dos colegas, mas os professores não mudaram! A segunda actividade foi a criação de um vídeo relacionado com a globalização (durante uns cinco minutos o Glauber passou um excerto de um dos trabalhos realizados).
Obrigada Glauber pela partilha das experiências!
O sumário foi ditado pelo professor na aula de Trabalho de Campo em Geografia:
- A importância do relatório em IPP I.
- A escola ecológica estuda a relação do homem com o território, subdivide-se em escola determinista e escola possibilista em que se filia Orlando Ribeiro.
- Planificação a médio prazo de duas aulas do 7º ano.
- A realização de exercícios elementares de planeamento contrariando a tradição francófona.
-Apresentação de uma experiência de ensino do Glauber Barros.


sábado, 13 de maio de 2017

Metodologias do Ensino de Geografia (10ª aula)

Eu como tive assistir a uma aula no Colégio São Tomás lecciona pelo Tiago cheguei um pouco atrasada à aula. 
Começaram a aula a falar de uma aula sobre o relevo (7ºano), ou seja, algumas dicas sobre como leccionar esta aula:
- mostrar um mapa topográfico; 
- mostrar imagens de diferentes formas de relevo;
- pequena ficha de trabalho ou actividades de associação.
Depois disto, passámos para as perguntas de associação (hipóteses de formulação de questões).
Onde o professor nos deu um exercício, tínhamos de corrigir e completar esta pergunta (fotografia à esquerda):
- Faça corresponder, através de setas, os tipos de clima da coluna A com as formações vegetais da coluna B.
ou 
- Faça corresponder os números da coluna A com as letras da coluna B.
ou
Assinala à frente de cada clima (coluna A) a letra que identifica a formação vegetal correspondente (coluna B), é o que representa a fotografia, tivemos de colocar tracinhos de forma os alunos terem espaço para colocar a resposta.
Depois as correcções feitas no exercício foram colocar mais duas alíneas na coluna B de forma a fazer os alunos pensarem mais pois podiam saber as primeiras três e assim tinham uma resposta de "graça".
As perguntas de associação ou correspondência avaliam de forma mais eficaz uma grande quantidade de conteúdos.
Depois a Diana deu outra hipótese de questão:
- Assinala à frente de cada definição (coluna II) a letra que identifica o conceito correspondente (ou o respectivo conceito - forma mais correcta) (coluna I).
Este tipo de perguntas é obrigatório nos teste sumativos.
Exemplo:
Assinala à frente da região (coluna A) as letras que identificam as produções correspondentes (coluna B).
Coluna A                                                Coluna B
Regiões:                                                 Produções:
Minho ___                                            1. Batata
Trás-os-Montes ___                              2.Trigo
Alentejo __                                           3. Vinho
                                                              4. Azeite
                                                              5. Milho
De seguida passámos ao segundo exercício que o professor tinha na ficha que nos entregou, onde tinha seis frases escritas (tipos de exercícios que podemos realizar com os alunos) e tínhamos de as classificar segundo as categorias da Taxonomia de Bloom, ou seja, se eram de aquisição de conhecimentos, de compreensão, de aplicação, de análise, de síntese ou de avaliação (em seis conseguimos acertar na última).
Ao longo dos exercícios o professor foi dando algumas informações sobre o teste (momento de avaliação escrito):
- deve-se começar com perguntas de grau de dificuldade baixo (menor, ou seja, perguntas mais fáceis);
- o teste deve incidir sobre os conteúdos leccionados nas aulas;
- deve ser feito para um período de tempo inferior ao tempo da aula;
- todos os testes têm de ter cabeçalho;
- todas as indicações têm de vir escritas no teste.  
Por fim, já no final da aula escrevemos o sumário:
As perguntas de associação ou correspondência são fundamentais nos testes porque avaliam com eficácia muitos conteúdos.
Exercícios sobre a taxonomia de Bloom.

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Iniciação à Prática Profissional I (10ª aula)

Neste dia eu leccionei no Colégio São Tomás das 12:15h às 13:15h e no dia seguinte voltei a leccionar, devido a estas duas aulas eu não fui à aula de IPP I pois saí do colégio já passava das 14 horas.
Nesta aula os meus colegas fizeram a correcção de um teste da Cíntia e de uma ficha de trabalho do Francisco.
Aqui fica o exemplar do teste da Cíntia:

O sumário desta aula foi:
Revisão de testes e fichas de trabalho elaboradas pelos alunos.
Revisão da estrutura da planificação de médio prazo.
Revisão da planificação das actividades escolares neste final de ano lectivo (conversa sobre IPP no próximo ano).
Por fim, ainda alteraram algumas datas das entregas dos trabalhos finais:
- 31 de maio - Trabalho de Campo em Geografia;
- 30 de junho - Relatório de IPP I.

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Metodologias do Ensino de Geografia (9ª aula)

Começámos a aula, fazendo um balanço positivo do encontro do projecto Nós Propomos.
Enquanto esperávamos pelos restantes colegas (estávamos 4 alunos no inicio da aula) o professor pediu para em grupos de dois fazer uma questão de escolha múltipla.
A nossa escolhida foi:
(Pergunta minha e do Miguel)
1. Assinale com X a resposta mais correcta.
Em que ano entrou aderiu Portugal à União Europeia:
a) 1976  __
b) 1985 __
c) 1986 __
d) 1987 __
e) 1988 __
(Pergunta do Francisco e do Tiago):
2. Observe a Fig. 1:
Assinale com X a resposta correcta:
Identifique Qual a região do globo com maior fluxo de “Tweets”?
a) África Subsariana __
b) Leste Europeu __
c) Eixo Londres-Milão __
d) Sudeste Asiático __
(Pergunta do professor):
Na sua perspectiva Qual a região do globo com maior fluxo de “Tweets”?
a) África Subsariana __
b) Leste Europeu __
c) Eixo Londres-Milão __
d) Sudeste Asiático __
Não se pode pedir a opinião dos alunos porque assim, bem justificadas estariam todas as respostas correctas. Para salvar esta pergunta podemos colocar uma pergunta seguinte para os alunos justificarem a sua resposta. Mas assim não teríamos a diversificar os conteúdos que estaríamos a avaliar. A pergunta acima está mal formulada.
Perguntas de dupla alternativa (Perguntas de verdadeiro ou falso)
Classifique as seguintes afirmações de verdadeiro ou falso.  
Classifique as afirmações seguintes de verdadeiro (V) ou falso (F).
Assinale com V ou F as afirmações que se seguem, consoante sejam verdadeiras ou falsas.  
V A ecúmena é a área do planeta permanentemente habitada pelo Homem.
F A ecúmena tem aumentado ao longo dos anos.
Estas perguntas têm 50% de probabilidade de os alunos acertarem ao responder ao acaso. A solução é não fazer perguntas de dupla alternativa. A segunda opção é fazer um conjunto de afirmações para serem respondidas (acertar ao acaso a duas perguntas pode acontecer mas a seis já é preciso ter muita sorte). Atribuir uma cotação limitada.
Quem criou os exames/teste foram os jesuítas.
Perguntas de preenchimento de lacunas
Havendo três espaços para responder deve-se dar seis opções de resposta, ou seja, dar o dobro de opções relativamente aos espaços. Podíamos não dar opções de resposta mas o preferível é dar as opções de resposta.
Perguntas de ordenamento/sequencialização - fases ou etapas e hierarquização por ordem de grandeza “população, escalas”.
Ordene, por ordem crescente, de 1 (menor) a 5 (maior), os seguintes países, de acordo com a respectiva população absoluta.
Luxemburgo ___ Alemanha ___ Republica Checa ___ Finlândia___ França___
Se o aluno acertar alguns números, essas respostas devem ser contabilizadas. (mostra o mínimo conhecimento que os alunos têm).



Crucigramas ; Sopa de Letras
Sim, na ficha de trabalho.
Não, nos testes (porque se o aluno erra uma, tem tendência de errar as restantes e por outro lado se ele acertar uma, começa a ter letras a ajudar nas próximas).




Por último escrevemos o sumário: 
O seminário do Projecto Nós Propomos! e o agradecimento à turma.
Exercícios de construção de perguntas de escolha múltipla.
As perguntas de dupla alternativa devem ser evitadas.
Perguntas de ordenamento / sequencialização.
Evitar crucigramas e sopas de letras nos testes.

terça-feira, 2 de maio de 2017

Projecto Nós Propomos!

Hoje, durante todo o dia decorreu o Seminário Nacional do Projecto Nós Propomos!. 
O IGOT durante toda a manhã recebeu escolas de todo o país, onde os seus alunos vieram apresentar os seus projectos desenvolvidos ao longo de todo o ano. Mais de 1000 pastas foram distribuídas, estiveram sempre seis salas cheias de alunos apresentar os seus trabalhos. Onde a boa disposição nunca faltou. Dia cansativo mas muito gratificante.
Como eu disse anteriormente, durante a manhã os alunos apresentaram os seus trabalhos no IGOT, desde as 9 horas da manhã até às 13 horas, fazendo-se depois uma pausa para almoço na Cantina Velha (um verdadeiro mar de gente na cantina). Depois do almoço, chegou o tão aguardado momento (revelação do vencedor do Projecto Nós Propomos!) onde os alunos se dirigiram para a Aula Magna da Reitoria (que ficou cheia!!), onde a Prof. Lucinda Fonseca (Presidente do IGOT) salientou os méritos do Projecto Nós Propomos, falando de seguida o Prof. Luís Ferreira (Vice-Reitor) que falou da dimensão da Universidade de Lisboa. 
Após estes dois discursos, foram anunciadas as escolas vencedoras do Projecto Nós Propomos 2017 e terminámos a sessão com a Tuna de Farmácia que cantou umas cinco musicas, enquanto os alunos foram saindo da sala.

Foto-galeria: