Iniciámos a aula escrevendo o sumário da aula de IPP I e TCG (6ª aula).
Sumário de IPP I:
Tentativa de elaboração de uma planificação de uma aula a partir de diferentes conteúdos sugeridos pelos alunos.
Início da elaboração conjunta de uma planificação sobre transportes.
Sumário de TCG:
Conclusão das apresentações das recensões críticas.
A preparação de uma visita de estudo.
O guião deve conter: capa, itinerário, objectivos, propostas de actividades.
Depois fizemos um resumo da aula anterior, falando das cinco fases do método de B. Merenne-Schoumaker bem como do ensino secundário não pode ser igual ao ensino universitário no que diz respeito à geografia.
De seguida, passámos à análise de outro texto: a proposta de Frances Slater (autora de Learning Through Geography (1982), "Steps in Planning"). (Actas do encontro nacional de professores de geografia 1989 publicado pela associação de professores de geografia em Évora).
Frances Slater considera na planificação de uma aula as seguintes fases:
1. Identificação das questões-chave;
2. Escolha das generalizações a efectuar;
3. Selecção da informação e dos recursos;
4. Decisão sobre a forma de apresentar o conteúdo e de usar a informação;
5. Exame da actividade, tendo em vista a sua adequação aos seus objectivos educacionais;
6. Avaliação dos diferentes procedimentos.
A Planificação e a Introdução do Conflito no Ensino de Geografia (planificação para uma aula de 70 minutos sobre recursos e exploração da terra na América do Sul, para alunos de 12-13 anos):
1. Inicia-se a aula com uma descrição da vegetação da Floresta Amazónica (floresta densa, vários estratos), a partir de um esquema;
2. Comparar-se-á os climas de Manaus (desconhecido para os alunos) e Londres (lugar conhecido) com base nos respectivos termogramas;
3. Leitura e análise de uma notícia (exemplo): inglesa que se perdeu na Amazónia (exemplo inglês - nacionalidade, geografia das vivências);
4. Escrever uma notícia em que se imaginavam naquela situação (perdidos na floresta) - estimular a imaginação (criatividade);
5. Lançadas uma série de questões aos alunos, de forma a explicitar as suas ideias prévias sobre a abertura da floresta Amazónica;
6. Leitura de uma notícia de jornal "o desenvolvimento da Amazónia: um grande passo em frente";
7. Visualização do filme "A Fronteira Amazónica";
8. Organizam-se em grupo - dá-se um mapa e tem de fazer uma escolha, ou seja, são apresentadas três diferentes opções de exploração desta área:
i) a construção de uma fábrica de madeira;
ii) o desenvolvimento da agricultura, com a instalação de novos colonizadores
iii) a exploração do bauxite
(os alunos estão a ser guiados, ou seja, têm uma legenda) (geografia anglo-saxónica: observam o território e têm de fazer escolhas);
9. Exposição das suas ideias e justificação das mesmas;
10. Entrega do texto "A floresta Amazónica: deixem-na em Paz!"
11. Marcação do trabalho de casa - ler o texto e escrever uma carta a um amigo, onde têm de escolher se mantém a exploração da Floresta Amazónica ou não e explicar o porquê?! (introduz-se aqui o conflito).
Esta planificação para apenas 70 minutos é demasiado extensa, tendo o dobro das actividades que serão realizadas neste espaço de tempo. Outra ideia importante retirada após a leitura deste texto é que a actividade escrita é mais valorizada na sala de aula (ex: escrever no quadro), a jusante às actividades multimédia tem de haver sempre uma parte escrita, para os alunos ficarem depois com algo a recorrer.
Por fim escrevemos o sumário:
Frances Slater considera na planificação de uma aula as seguintes fases:
1. Identificação das questões-chave;
2. Escolha das generalizações a efectuar;
3. Selecção da informação e dos recursos;
4. Decisão sobre a forma de apresentar o conteúdo e de usar a informação;
5. Exame da actividade, tendo em vista a sua adequação aos seus objectivos educacionais;
6. Avaliação dos diferentes procedimentos.
A Planificação e a Introdução do Conflito no Ensino de Geografia (planificação para uma aula de 70 minutos sobre recursos e exploração da terra na América do Sul, para alunos de 12-13 anos):
![](https://scontent.fopo1-1.fna.fbcdn.net/v/t34.0-12/17820935_10202821332209924_2123814763_n.jpg?oh=9bb5c6b7b5c86642403a88d62651211d&oe=58F062E2)
2. Comparar-se-á os climas de Manaus (desconhecido para os alunos) e Londres (lugar conhecido) com base nos respectivos termogramas;
3. Leitura e análise de uma notícia (exemplo): inglesa que se perdeu na Amazónia (exemplo inglês - nacionalidade, geografia das vivências);
4. Escrever uma notícia em que se imaginavam naquela situação (perdidos na floresta) - estimular a imaginação (criatividade);
5. Lançadas uma série de questões aos alunos, de forma a explicitar as suas ideias prévias sobre a abertura da floresta Amazónica;
6. Leitura de uma notícia de jornal "o desenvolvimento da Amazónia: um grande passo em frente";
7. Visualização do filme "A Fronteira Amazónica";
8. Organizam-se em grupo - dá-se um mapa e tem de fazer uma escolha, ou seja, são apresentadas três diferentes opções de exploração desta área:
i) a construção de uma fábrica de madeira;
ii) o desenvolvimento da agricultura, com a instalação de novos colonizadores
iii) a exploração do bauxite
(os alunos estão a ser guiados, ou seja, têm uma legenda) (geografia anglo-saxónica: observam o território e têm de fazer escolhas);
9. Exposição das suas ideias e justificação das mesmas;
10. Entrega do texto "A floresta Amazónica: deixem-na em Paz!"
11. Marcação do trabalho de casa - ler o texto e escrever uma carta a um amigo, onde têm de escolher se mantém a exploração da Floresta Amazónica ou não e explicar o porquê?! (introduz-se aqui o conflito).
Esta planificação para apenas 70 minutos é demasiado extensa, tendo o dobro das actividades que serão realizadas neste espaço de tempo. Outra ideia importante retirada após a leitura deste texto é que a actividade escrita é mais valorizada na sala de aula (ex: escrever no quadro), a jusante às actividades multimédia tem de haver sempre uma parte escrita, para os alunos ficarem depois com algo a recorrer.
Por fim escrevemos o sumário:
A proposta de planificação de Frances Slater: o recurso educativo (didáctico) mais simples precede o recurso mais rico. A exploração de um recurso multimédia deve ter a jusante um registo escrito. A educação geográfica deve promover a recreação da vivência de espaços geográficos pelos alunos.
O conflito entre ambiente e economia.
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